segunda-feira, 17 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Minha vista de infância
Olha... a aquarela está tosquinha, tem um canteiro de plantas que nem deu tempo de pintar porque escureceu... mas me deu uma vontade louca de partilhar esta paisagem da minha infância:
Fiz esta aquarela na varanda de minha casa de infância, onde meus pais moram até hoje. É um sítio em São Paulo, embora seja difícil acreditar. Cresci querendo pintar esta paisagem, e espero ainda poder estudá-la melhor, até que cada detalhe grude na minha memória para sempre.
Da janela de meu quarto eu via esse ipê roxo florido e cheio de besouros e beija-flores. Eu tinha certeza de que era a vista mais linda que uma janela de quarto poderia ter.
Esta casinha, construída por meu avô, é cheia de lembranças por dentro e, vaidosa, sempre me pede para ser pintada, fotografada. Adoro as janelas azuis. Do outro lado dela há uma janela bizarra que quando aberta, dá para uma parede de tijolos. Bem esquema Bartleby.
O sítio não é daqueles lugares lindos de veraneio, nem tampouco possui atrativos de turismo rural, além de ser rodeado de muita pobreza na vizinhança, mas tem uma brejeirice simpática e uma energia boa e sossegada, que se comprova pelas visitas que sempre voltam.
Aliás, até o momento em que essa aquarela surgiu foi mágico: meu pai capinando, cheiro de mato ceifado, um irmãozinho crescido e casado lavando carro, e meu filhotito sentando do meu lado no banco, pintando comigo.
Isso foi na semana retrasada, mas o engraçado é que me deu uma saudade danada, como se a paisagem tivesse sobrado só na aquarela...
Fiz esta aquarela na varanda de minha casa de infância, onde meus pais moram até hoje. É um sítio em São Paulo, embora seja difícil acreditar. Cresci querendo pintar esta paisagem, e espero ainda poder estudá-la melhor, até que cada detalhe grude na minha memória para sempre.
Da janela de meu quarto eu via esse ipê roxo florido e cheio de besouros e beija-flores. Eu tinha certeza de que era a vista mais linda que uma janela de quarto poderia ter.
Esta casinha, construída por meu avô, é cheia de lembranças por dentro e, vaidosa, sempre me pede para ser pintada, fotografada. Adoro as janelas azuis. Do outro lado dela há uma janela bizarra que quando aberta, dá para uma parede de tijolos. Bem esquema Bartleby.
O sítio não é daqueles lugares lindos de veraneio, nem tampouco possui atrativos de turismo rural, além de ser rodeado de muita pobreza na vizinhança, mas tem uma brejeirice simpática e uma energia boa e sossegada, que se comprova pelas visitas que sempre voltam.
Aliás, até o momento em que essa aquarela surgiu foi mágico: meu pai capinando, cheiro de mato ceifado, um irmãozinho crescido e casado lavando carro, e meu filhotito sentando do meu lado no banco, pintando comigo.
Isso foi na semana retrasada, mas o engraçado é que me deu uma saudade danada, como se a paisagem tivesse sobrado só na aquarela...
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